Brigada de Trânsito

Trinta e oito anos e seis meses depois de ter sido criada, terminou no dia 31 de Dezembro de 2009 a sua existência, como Unidade autónoma da GNR, a Brigada de Trânsito. Em sua substituição iniciou funções outra Unidade da Guarda, denominada UNIDADE NACIONAL DE TRÂNSITO.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

A Mudança...

A Brigada de Trânsito da GNR vai deixar de existir para dar lugar à Unidade Nacional de Trânsito. Uma mudança introduzida pela nova lei orgânica da GNR que entra hoje em vigor, mas como está em curso a operação de trânsito Natal e Ano Novo, as alterações só vão começar a ser feitas a partir de dia 5 de Janeiro.
Mas além do nome, com a reorganização, a nova unidade, responsável pela segurança e fiscalização rodoviária, estará mais próxima das áreas de actuação uma vez que em vez de um comando nacional em Lisboa, as novas unidades vão ser coordenadas pelos comandos territoriais regionais

sábado, 24 de janeiro de 2009

Polícias europeias trocam experiências em Lisboa

Polícias de trânsito de toda a União Europeia (UE) estiveram reunidos em Lisboa para discutir as melhores formas de reduzir a sinistralidade rodoviária.
O encontro foi organizado pela GNR, a entidade que representa Portugal neste grupo.Em cima da mesa estão números que continuam a ser demasiado trágicos. O ano passado foram registados 42 mil mortos nas estradas dos 27 Estados-membros da UE. Uma realidade que reforça a razão de existir da TISPOL – a Rede Europeia de Polícias de Trânsito - criada há 10 anos para promover soluções técnicas e operacionais nesta área.Adam Briggs, membro do comité executivo da organização, refere que a não utilização do cinto de segurança, o excesso de velocidade, a ingestão de bebidas alcoólicas ou drogas, o uso do telemóvel e a fadiga continuam a ser as principais causas da sinistralidade grave no continente europeu.A evolução das estatísticas portuguesas é elogiada pela TISPOL, embora também fique claro que podia ser ainda mais favorável. Adam Briggs diz que Portugal não explora ainda todas as vertentes fundamentais e que a melhoria das estradas deve ser acompanhada por uma aposta na educação e no reforço da legislação.O General Meireles Carvalho, ex-comandante da Brigada de Trânsito e actual Comandante Operacional da GNR, e por isso representante português na TISPOL, diz que o combate à sinistralidade em Portugal é um caminho que está em construção e diz que é preciso cumprir pelo menos três pressupostos para que possa ter êxito: coordenação, empenho das pessoas e orçamentação das estratégias.Ainda entusiasmado com o bom resultado registado em 2008, o presidente da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária diz que é preciso ter ambição. Paulo Marques, que ainda está a acabar a elaboração da Estratégia Nacional iniciada há quase 3 anos, explica que a sua nova meta para 2015 é colocar Portugal na lista dos 10 países com menor sinistralidade, ou seja, menos de 600 mortos por ano. Convidado a participar nesta reunião em Lisboa, Carlos Barbosa, presidente do Automóvel Clube de Portugal (ACP) e também do Conselho Geral da Prevenção Rodoviária Portuguesa, considera que enquanto morreram 780 pessoas por ano, não há motivos para festejar nada.Do ponto de vista operacional, diz que Portugal tem muito que aprender.Carlos Barbosa defende mais fiscalização, mas que seja séria e pedagógica. Segundo diz, a prioridade do Governo vai claramente para a caça à multa.Numa reunião de polícias de trânsito de toda a Europa, Carlos Barbosa não se inibe de dizer também que em Portugal foi cometido recentemente um GRANDE ERRO POLITICO: o FIM DA BRIGADA DE TRÂNSITO da GNR.A TISPOL promete continuar a promover este tipo de reflexões em toda a Europa, perseguindo o objectivo de reduzir a sinistralidade grave, até porque a organização considera que cada morte na estrada tem consequências graves em pelo menos outras 100 pessoas, entre familiares, amigos, vizinhos e colegas de trabalho.

in "Rádio Renascença"

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

O inicio...

A origem da BT, remonta a 1970, quando o governo de então entendeu extinguir a Polícia de Viação e Trânsito (P.V.T.) e transferir as competências desta, no âmbito da fiscalização das disposições legais e regulamentares sobre viação terrestre e transportes rodoviários, para a Guarda Nacional Republicana. Para o desempenho desta função, e nos termos do Decreto-Lei n°. 265/70, de 12 de Junho, foi criada a Brigada de Trânsito, a qual iniciou a sua actividade em 1 de Julho do mesmo ano.
Os primeiros passos da organização da BT foram árduos, complexos e exigentes. Mercê de um trabalho empenhado, competente e generoso dos seus Oficiais, Sargentos e Praças, montaram-se os alicerces de uma organização em que praticamente tudo era novidade, mas que permitiram fazer crescer de forma sólida, aquela que se tornaria numa das Unidades que maior prestígio foi granjeando para Guarda e para o País.
O esforço de todos, o saber adquirido e a disponibilidade permanente, foram evidenciando elevados níveis de eficácia e eficiência, que cedo impuseram a Brigada de Trânsito pela qualidade dos serviços prestados à Segurança Rodoviária, os quais foram sendo reconhecidos das mais variadas formas, nomeadamente através de referências elogiosas provenientes de inúmeras entidades nacionais e estrangeiras.

in "Metamorfoses e Catarses - SAPO"